• Náuseas e vômitos, principalmente nas primeiras 72 horas e que, eventualmente, leva o paciente inclusive a solicitar a remoção do balão. Antieméticos (medicação para evitar vômitos) são recomendados nos primeiros dias. Por vezes é necessário que o paciente procure o pronto socorro para tomar medicação endovenosa. Vômitos ocasionais após o primeiro mês ocorrem após refeições volumosas.
• Doença do refluxo gastroesofágico sendo indicado inibidores de bomba de prótons (tipo omeprazol) durante todo o período em que o paciente permanecer com o balão. Raramente pode ser grave apesar da medicação e ser necessário a sua remoção.
• Halitose. Neste caso o ideal é fracionar um pouco mais a dieta e evitar certos alimentos como bebidas gaseificadas.
• Eructações (arrotos) e flatulências. O paciente deve evitar bebidas gaseificadas, alimentos que distendam ou que produzam gazes. Dramim ou metoclopramida (plasil) podem ajudar nas eructações e simeticona (luftal) no caso das flatulências
• Sensação de plenitude (saciedade) ou percepção do balão. Não há nada a fazer, além do balão ser mais perceptível a medida que se perde peso.
• Alteração do hábito intestinal (tanto diarreia quanto constipação). Nestes casos a dieta deve ser alterada. Converse com seu nutricionista.
• Dor e desconforto abdominal, geralmente em peso e localizada na região epigástrica, esta é também mais provavelmente relacionada diretamente com a presença do balão no estômago. Também pode ser observado distensão abdominal. Buscopam e simeticona podem ser úteis.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: em caso de remoção do balão, seja a pedido do paciente, seja por necessidade devido eventual efeito adverso ou complicação, não desobriga o paciente ou responsável do cumprimento do contrato como consta.
• Úlceras gastroduodenais ou até mesmo necrose. Podendo levar a sangramento ou perfuração.
• Migração do balão para o intestino, levando a um quadro de obstrução podendo levar o paciente inclusive à cirurgia de urgência. O balão é sempre preenchido com solução salina e azul de metileno, o que faz com que o paciente venha urinar esverdeado em caso de vazamento do seu conteúdo, devendo o médico der contactado com urgência nesta situação para agendar possível remoção.
• Laceração ou sangramento gastroesofágica durante a retirada do balão.
• Há ainda as complicações relacionadas à própria endoscopia e à anestesia como flebites, depressão respiratória e alergias até mesmo graves como o choque anafilático, podendo até mesmo levar a parada reversível ou não. (veja o artigo sobre endoscopia segura).
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: estas complicações são muito raras, mas não nulas. Caso ocorram, as despesas do tratamento destas eventuais complicações, tais como despesas hospitalares e médicas, não são contempladas pelo valor contratado, sendo o ônus financeiro de exclusiva responsabilidade do paciente ou de seu responsável.
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